quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Repouso


Bem, é indefinível a estatura do gigante; seus ombros vituperam mais um golpe.

Nos punhos inquietantes a esplendorosa maquiagem da guerra.

Pernas que imitam uma foice e tudo atravessado compõem o massacre da pesada máquina de destruição.

O comprimento da mortalha não cessa... Mortuário de miasmas e fantasmas expressa o tangente e a atmosfera.

A noite, não se ascende.

O que morre, não tenta.

A sorte, não combina.

Os mosquitos importunam.

As cores, não fabricam.

É tudo certo quanto o que se sente pelo o que não se pode deixar de sentir.

Cavam-se fundo até onde os olhos soluçam.

É tão penetrante quanto um gozo de quem o produz e se conduz na mesma competência que o glorifica.

A alma compreende a dor mais calculada formulada no princípio de sua mais ampla textura; é ferida que não se transfigura!

Ronquidão que castiga!

Silêncio que tortura!

E mesmo metendo-me nisso, só peço que me deixem aqui!

Pois é na sombra de um pé cansado que espero repousar!

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