quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Maldito!

Sofre coisa vaga!
Afunda-te no lamaçal de tuas patas; foge para bem longe seu cão sarnento!
E regressa a seus instintos mais bárbaros!
Indomável, furioso e sozinho!
Arranca-te a ti mesmo teus culhões e não deixe nenhuma cadela se aproximar;
São todas meticulosas que atraem para o antro das coxas e para dentro do ventre o verme que rasteja o altivo que se rende a alteza que declina.
E eis que se castigue a base do lodo.
Vois conhecerdes á carne que se apega, à língua que dança o cheiro implacável das entranhas;
Por então, não se deixe mole e a este se prenuncia o perigo. Não se dê o gosto e a este prenuncia-se a morte.
E mesmo que não morras antes, não se iluda, pois morrerá sob mil repetições!
Sob mil identidades e todas com a mesma face.
Oh!
Meta-se nas bocas que possas dominar e mordas aquilo que te rumina.
Deixe sangue!
Deixe sangrar!

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