quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Medo

Em tempos, o engodo dos dias, de dantes entrantes hesitados, conjeturou-se numa declaração introspectiva redutando-me a um olhar amedrontado e pacivo.
Por vez, o medo sobrepujou avassaladoramente minha vontade;
Vontade de estar, sentir e somar.
Entretanto eram tantas as formas de medo e então constantemente sob força imprescindível compreendida na contextualização substancial dos dias interdependentes e subjetivos postos em degraus por graus de impulsos pertubações e inconveniências vivendo-ia-indo a morte na própria vida, com o fardo insistente da anuição futurística embasadas no desvão e duma atmosfera premeditada que reverbera a condição efêmera da esfera que se lança à paixão.
Embruteci e por não saber voar rastejei-me, encolhir-me e bradei até o ultimo suspiro, até subitamente respirar no expirar do olhar relutante, a aurora tardia, que trazia o ausente encanto antes cultivado.

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